1,2 mil professores perderam seus empregos com a reforma trabalhista
A reforma trabalhista entrou em vigor no começo de novembro do ano passado, com a promessa de gerar 6 milhões de empregos. O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a afirmar em entrevista para a TV NBR, poucos dias antes da reforma trabalhista ser implantada, que o país estava “claramente vencendo o desemprego” e que a recuperação da economia ficaria cada dia mais clara para a população. Mas as expectativas do ministro não se concretizaram: o desemprego continua aumentando no país.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que logo após a entrada em vigor da reforma trabalhista o Brasil teve uma queda acentuada no número de empregos formais. No mês de novembro de 2017, quando a lei entrou em vigor, o saldo foi de -8.530 empregos formais. No mês seguinte, o saldo foi de -339.381, o pior resultado do ano. Um exemplo do impacto da mudança na legislação foi a demissão de 1,2 mil professores pelo grupo de ensino superior Estácio de Sá, logo após o início da validade da reforma trabalhista.
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