3 de setembro de 2017

Dilma critica governo Temer 1 ano após impeachment: "Ponte para futuro é regressão ao passado"

Foto: Brasil de Fato
Completou um ano que Dilma Rousseff sofreu o impeachment. Se era para "estancar a sangria" ou não, como sugerido em gravação, entre outras possíveis motivações, o impedimento da primeira presidente mulher do país, do Partido dos Trabalhadores (PT), ganhou o apoio de muitos parlamentares, mesmo que os crimes supostamente cometidos por ela não estivessem tão claros, como alertaram diversos juristas do país. 
Foram 61 votos favoráveis e 20 contrários ao impeachment no Senado naquele 31 de agosto. Na Câmara, a abertura do processo de impeachment tinha sido aprovada por 367 votos a favor, 137 votos contra e 7 abstenções.
No mesmo dia, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, Dilma Rousseff citou o ex-senador do PDT Darcy Ribeiro: "Não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles". Dilma classificou de “inequívoca eleição direta” a aprovação do impeachment pelos senadores, e garantiu que recorreria em todas as instâncias possíveis contra o que classificou como "fraude". 
"Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar", pontou a presidente que tinha sido eleita com 54.501.118 votos em 2014.

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