Governador Rui Costa disse que publicação será utilizada em escolas |
Os escritores Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior e Ubaldo Marques Porto Filho lançaram, nesta segunda-feira, 20, o livro 2 de Julho - Independência da Bahia e do Brasil. A publicação deverá ser utilizada na grade curricular das escolas que fazem parte da rede pública estadual.
O lançamento da publicação, que tem 144 páginas, ocorreu no auditório do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), na Piedade. Além dos autores, estiveram no evento o governador Rui Costa, o presidente do instituto, Eduardo Morais de Castro, acadêmicos, autoridades e militares.
Impresso em papel cuchê, com uma variedade de gravuras, o livro de dois capítulos narra os principais acontecimentos históricos pelo Brasil e pelo mundo, antes da data magna do estado, até chegar aos eventos que antecederam e resultaram na Independência da Bahia.
Inicialmente, quatro mil exemplares foram impressos pela Casa de Cultura Carolina Taboada para serem distribuídos, gratuitamente, na capital e no interior baiano. O governador assegurou, ainda, que mais dois mil serão impressos pela Empresa Gráfica do Estado da Bahia (Egba).
Descendente do capitão- -mor João Dantas dos Imperiais de Itapicuru, herói da Independência, um dos autores, Álvaro Dantas, explicou que os escritores foram motivados pela importância de propagar mais a história da Bahia, para ele, tão pouco relatada em nível nacional.
"Na escola, aprendemos sobre tantos fatos históricos, mas o 2 de Julho, que selou a Independência da Bahia, é pouco discutido", avalia. "É um livro didático, que traz, entre outros eventos, a participação do povo, com o objetivo de fazer com que os jovens conheçam nossa história", pontua.
Formado em administração pela Universidade Federal da Bahia, com 27 obras publicadas (14 relacionadas ao Rio Vermelho), o autor Ubaldo Porto Filho ressalta que o objetivo central da publicação é valorizar o 2 de Julho na Independência do Brasil.
"Tudo dependeu da vitória aqui para o país manter a unidade nacional, diferente do ocorrido na América espanhola, implodida em várias repúblicas", observa. "Essa importância é pouco valorizada. O livro é um pontapé para que a data seja difundida no Brasil", diz.
Autores autografam exemplares durante lançamento |
Nas escolas
O presidente do IGHB, Eduardo Morais de Castro, disse ter apelado ao governador para incluir o ensino da história da Bahia na grade das escolas: "Foi um pedido acatado prontamente. É um compromisso da nossa Casa contribuir para que seja compreendida nossa rica história".
Segundo o governador, além da impressão adicional do livro, o estado busca parceria com institutos com acervo de publicações relacionadas à história da Bahia. "Para que possamos imprimir esse material e disponibilizar para alunos das escolas públicas", informou Rui Costa. "Um povo que não conhece sua história, não sabe de onde viemos, não é capaz de construir o presente e o futuro", disse.
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