O goleiro da seleção masculina de polo aquático, Thyê Mattos, que disputou os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, retornou ao Brasil após as acusação de abuso sexual. Thiê estava em Kazan, na Rússia, se preparando para o campeonato mundial da categoria.
O atleta teve mandado de prisão expedido pela polícia canadense na tarde de sexta-feira (24) e está sendo investigado por um suposto assédio a uma mulher de 22 anos, que teria ocorrido horas após a final contra os Estados Unidos, no Pan.
A vítima seria uma moradora de Toronto. Segundo a inspetora Joanna Breaven-Desjardins, Thyê foi até a casa da jovem com um colega de equipe, a moça teria sido assediada enquanto dormia. Logo após o ato, os atletas teriam deixado a residência.
Em entrevista ao canal Sportv, Marcelo Franklin, advogado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), garantiu a inocência de Thyê. Franklin negou que tenha havido qualquer relação entre o atleta e a vítima contradizendo, inclusive, a versão do supervisor de Mattos que disse que a relação foi consensual.
"A posição da CBDA é que não houve relação nenhuma com a menina. Queremos provar a inocência dele. É nisso que vamos trabalhar agora", disse Franklin.
Franklin disse ainda que o caso já está sendo tratado em Toronto por um advogado. Ele criticou a postura da polícia canadense por não ter procurado Thyê, ou qualquer representante da delegação brasileira, antes de acusar o atleta.
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