A investigação da PF começou em 2008 e mostram que o grupo agia há mais de uma década
PF apreendeu documentos em escritório em Salvador. Foto: A Tarde |
Já são 19 pessoas presas na operação
da Polícia Federal que busca acabar com uma organização criminosa que
usou prefeituras baianas para desviar mais de R$ 70 milhões dos cofres
públicos. A PF também teve ações em Sergipe e no Distrito
Federal. Vinte municípios foram lesados pelo esquema criminoso. Foram
emitidos 29 mandados de prisão temporária e são considerados foragidos
os prefeitos de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos (PDT), e de
Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santarosa (PDT).
A investigação da PF começou em 2008 e mostram que o
grupo agia há mais de uma década - além de prefeitos e outros agentes
públicos, empresários também participavam do esquema, que desviava
recursos públicos, em sua maioria do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb).
Seis ex-prefeitos estão entre os suspeitos e tiveram
prisão determinada pela justiça. Segundo a PF, pelo menos R$ 70 milhões
foram desviados nos municípios investigados. Cerca de 400 agentes
federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, cumpriram os
mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão,
decretados pela Justiça Federal. Sete pessoas foram afastadas de suas
atividades e cargos públicos.
Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos também tiveram a prisão decretada. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Organização criminosa
Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos também tiveram a prisão decretada. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Organização criminosa
Segundo investigação da Polícia Federal, funcionários públicos e empresários integram uma organização criminosa que existe há mais de 10 anos. Eles desviavam recursos públicos que ficavam em uma conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Recursos de origens federais, estaduais e municipais também foram desviados.
Empresas de fachada e laranjas eram contratados para a realizar serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais para o grupo. Os envolvidos devem responder por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.
A operação, que também é realizada em Aracaju (SE) e Brasília (DF), conta com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), da Receita Federal e da Assessoria de Pesquisa Estratégicas da Previdência Social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.