Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias |
Ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a candidata ao Senado Eliana Calmon (PSB) avaliou que uma vitória eleitoral sua seria uma “coisa inusitada”. “É muito difícil. Sou pouco conhecida; tenho pouco dinheiro e trânsito entre os políticos locais”, ponderou nesta segunda-feira (26), em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5.
A ex-ministra do STJ reconheceu que não participa das negociações para definição do candidato a vice-governador da chapa,
encabeçada pela senadora Lídice da Mata. “Como sou nova na política e
não conheço o trâmite dos alinhamentos, deixei isso por conta da direção
nacional e estadual, com Lídice da Mata e Leonelli. Não participo
dessas conversas; apenas sou comunicada. Eu não sei fazer isso e não
quero aprender”, disse. Eliana defendeu ainda o financiamento público de campanha e uma “reforma partidária”, já que, no seu entendimento, as legendas seriam “casas de negócio”.
“Todo mundo que quer coligar quer um pedaço. Eu não defini os meus
suplentes. Para dar um cargo de suplente, eu tenho que vender? Eu não
faço isso”, declarou.
De acordo com Eliana, o melhor modelo seria a
criação de um fundo de campanha – que poderia receber doações, inclusive
de empresários – responsável por dividir igualmente os recursos entre
os partidos. “Mas não se pode mexer apenas no financiamento. É preciso
mexer em toda a legislação eleitoral, que é uma farsa das maiores. Não
posso chegar aqui e dizer que sou candidata; tenho que colocar o ‘pré’.
Mas a gente está vendo a presidente fazer campanha eleitoral há mais de
um ano e quais são as providências?”, comparou.
Eliana disse ainda estranhar a aposentadoria da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, contra quem há um processo pendente no Conselho Nacional
de Justiça, que investiga se a primeira-dama era servidora fantasma do
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Sei de toda a trajetória porque
comecei a apurar. Existe um processo no CNJ. Vi a questão da
aposentadoria e entendo que foi prematura. Se aconteceu algum acordo
intramuros, eu ignoro”, afirmou.
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