"O motivo dessas mobilizações é social, com objetivo de se ter uma justiça imparcial, que não faça distinção entre ricos e pobres".
Categoria causou transtornos à população ao impedir a circulação de ônibus intermunicipais |
Após causar transtornos à população ao paralisar, nesta segunda-feira,
23, das 4h às 8h, a circulação de ônibus intermunicipais, os rodoviários
prometem uma novo protesto, ainda maior, para os próximos dias.
O objetivo das manifestações é pedir a liberdade provisória do motorista Jocival Pinto, acusado de tentar matar três pessoas em janeiro deste ano.
Segundo o diretor jurídico adjunto do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado da Bahia, Osmar de Oliveira, a nova paralisação deverá afetar não só os ônibus intermunicipais, mas, também, os interestaduais.
Aloísio Gomes, diretor adjunto de imprensa do mesmo sindicato, conta que a manifestação deve acontecer dentro de 72 horas. "Vamos dar esse prazo ao judiciário. Caso não haja uma resposta positiva dentro desse período, a possibilidade de uma nova paralisação se torna muito forte", afirmou.
Ao pedir a libertação de Jocival, a categoria alega que a médica Kátia Vargas, acusada de matar os irmãos Emanuel e Emanuelle Dias Gomes em outubro, foi libertada e, por isso, o motorista também teria o direito de responder ao processo em liberdade.
"No caso da médica Kátia, houve vítimas mortas e ela está solta. Já no caso do nosso companheiro, não houve mortes, mas ele continua preso", afirma Osmar Oliveira.
Para ele, "o motivo dessas mobilizações é social, com objetivo de se ter uma justiça imparcial, que não faça distinção entre ricos e pobres".
A TARDE procurou o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), mas ninguém foi localizado para comentar o caso, pois o órgão está em recesso natalino.
Por causa da paralisação feita nesta segunda, os pontos de ônibus ficaram lotados e muitas pessoas esperaram os coletivos durante horas a fio.
A babá Márcia da Silva, 25, chegou às 6h na Estação Iguatemi. Às 9h, ela ainda esperava um veículo que a levasse ao trabalho, em Vilas do Atlântico. "Eu tinha que chegar lá 7h30", lamentou.
O caso
Jocival responde pela tentativa de homicídio do ortopedista Raimundo Pereira da Silva Filho, da irmã e da mulher do médico, que estava grávida de sete meses.
Segundo a família das vítimas, eles viajavam para Praia do Forte quando o carro de Raimundo foi atingido pelo ônibus dirigido por Jocival. Enquanto as mulheres faziam fotos do acidente, o motorista acelerou o veículo, imprensando o médico contra seu próprio carro e ferindo as duas mulheres.
Jocival foi preso seis dias após o ocorrido e aguarda julgamento na Colônia Penal de Simões Filho.
A Tarde
O objetivo das manifestações é pedir a liberdade provisória do motorista Jocival Pinto, acusado de tentar matar três pessoas em janeiro deste ano.
Segundo o diretor jurídico adjunto do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado da Bahia, Osmar de Oliveira, a nova paralisação deverá afetar não só os ônibus intermunicipais, mas, também, os interestaduais.
Aloísio Gomes, diretor adjunto de imprensa do mesmo sindicato, conta que a manifestação deve acontecer dentro de 72 horas. "Vamos dar esse prazo ao judiciário. Caso não haja uma resposta positiva dentro desse período, a possibilidade de uma nova paralisação se torna muito forte", afirmou.
Ao pedir a libertação de Jocival, a categoria alega que a médica Kátia Vargas, acusada de matar os irmãos Emanuel e Emanuelle Dias Gomes em outubro, foi libertada e, por isso, o motorista também teria o direito de responder ao processo em liberdade.
"No caso da médica Kátia, houve vítimas mortas e ela está solta. Já no caso do nosso companheiro, não houve mortes, mas ele continua preso", afirma Osmar Oliveira.
Para ele, "o motivo dessas mobilizações é social, com objetivo de se ter uma justiça imparcial, que não faça distinção entre ricos e pobres".
A TARDE procurou o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), mas ninguém foi localizado para comentar o caso, pois o órgão está em recesso natalino.
Por causa da paralisação feita nesta segunda, os pontos de ônibus ficaram lotados e muitas pessoas esperaram os coletivos durante horas a fio.
A babá Márcia da Silva, 25, chegou às 6h na Estação Iguatemi. Às 9h, ela ainda esperava um veículo que a levasse ao trabalho, em Vilas do Atlântico. "Eu tinha que chegar lá 7h30", lamentou.
O caso
Jocival responde pela tentativa de homicídio do ortopedista Raimundo Pereira da Silva Filho, da irmã e da mulher do médico, que estava grávida de sete meses.
Segundo a família das vítimas, eles viajavam para Praia do Forte quando o carro de Raimundo foi atingido pelo ônibus dirigido por Jocival. Enquanto as mulheres faziam fotos do acidente, o motorista acelerou o veículo, imprensando o médico contra seu próprio carro e ferindo as duas mulheres.
Jocival foi preso seis dias após o ocorrido e aguarda julgamento na Colônia Penal de Simões Filho.
A Tarde
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