11 de dezembro de 2013

Bahia terá R$202 mi para revitalizar patrimônio histórico

Santo Amaro é uma das cidades mais histórica da Bahia
 A Bahia receberá R$ 202 milhões de recursos do PAC Cidades Históricas que serão aplicados na revitalização e preservação do patrimônio histórico em Salvador, Itaparica, Maragogipe e Santo Amaro. Na capital, outras intervenções como recuperação de vias e construção de moradias também foram anunciadas nesta quarta-feira, 11, pelo governador Jaques Wagner no Palácio Rio Branco.

Em Salvador, serão investidos R$ 142,10 milhões em 23 intervenções em monumentos, equipamentos e edifícios históricos; na recuperação de 326 ruas e na construção de 350 moradias de interesse social. As intervenções contemplam os 11 bairros compreendidos na região do centro antigo de Salvador, como Pelourinho, Barroquinha, Frontispício e Cidade Baixa. Já os recursos para as obras de pavimentação, calçadas e sinalização serão destinados aos bairros do Comércio, Calçada, Centro, Campo Grande, Politeama, Saúde, Santo Antônio, Barbalho, Nazaré, Soledade, Barris, Lapinha, Tororó e Macaúbas.

Durante o anúncio, também foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Cultura, o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador para a recuperação do centro antigo. Além de acordos para a criação do fundo de investimento e construção de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com a Caixa Econômica Federal (CEF) e protocolos de intenções com os ministérios do Planejamento e do Desenvolvimento Social.

Nos outros municípios baianos beneficiados, o PAC Cidades Históricas destinará R$ 13,17 milhões para a restauração de igrejas e do píer de atracação em Itaparica, R$ 15,74 milhões serão aplicados na restauração dos principais monumentos tombados de Maragogipe e mais R$ 31,08 milhões para a restauração de monumentos e implantação do campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Santo Amaro.

De acordo com o superintendente do Iphan, Carlos Amorim, as obras de intervenção em Salvador começam imediatamente, com a execução de 70 imóveis.

Texto: A Tarde

Sem reconhecimento histórico, Serra Preta continua esquecida

Mais uma vez, volto a lembrar sobre a importância do tombamento da cidade de Serra Preta. Fundada em 1722, ainda continua sem o reconhecimento necessário do Estado. Recursos importantes de preservação do patrimônio não chegam porque no imaginário coletivo, Serra Preta não tem importância histórica e patrimonial.

A população da cidade de Serra Preta precisa se mobilizar e cobrar do Poder Público local sobre a necessidade de um estudo sobre a cidade, seu reconhecimento histórico e o tombamento do sítio urbano imediatamente antes que seja tarde demais. Fica a dica novamente!

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