Sérgio
Aparecido Rodrigues, preso por direção perigosa na BR-324, deveria ter
prestado depoimento na delegacia nesta terça-feira (11)
O delegado Júlio Messias, titular da delegacia de
Amélia Rodrigues, localizada a 80 km de Salvador, admitiu nesta
terça-feira (11), que as denúncias contra o Sérgio Aparecido Rodrigues, preso por direção perigosa na BR-324 com uma máscara assustadora, não devem ser suficientes para que ele dê início a um inquérito policial contra o caminhoneiro.
Motorista foi preso na última sexta com uma máscara do diabo |
"A gente não pode prender o diabo", disse o
delegado, que explicou que o caminhoneiro deve receber apenas a multa
pela infração de trânsito cometida, que prevê pagamento de multa de R$
191,54. Se for confirmado que ele dirigiu perigosamente, independente do
uso da máscara, ele pode ter o direito de dirigir suspenso, além de ter
seu documento de habilitação recolhido pela PRF e de perder sete pontos
na carteira.
Ainda segundo o delegado Júlio Messias, o caminhoneiro garantiu que se apresentaria às 9h desta terça-feira na delegacia de Amelia Rodrigues, mas afirmou estar doente e não compareceu à unidade policial. Em entrevista ao Correio24horas, o delegado ainda acrescentou que "o uso da máscara chamou a atenção pelo inusitado", mas disse que o caminhoneiro não pode ser punido por esse motivo.
Ainda segundo o delegado Júlio Messias, o caminhoneiro garantiu que se apresentaria às 9h desta terça-feira na delegacia de Amelia Rodrigues, mas afirmou estar doente e não compareceu à unidade policial. Em entrevista ao Correio24horas, o delegado ainda acrescentou que "o uso da máscara chamou a atenção pelo inusitado", mas disse que o caminhoneiro não pode ser punido por esse motivo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
além do uso da máscara, o condutor do veículo dirigia de forma
agressiva, forçando os outros carros para fora da pista, para
aterrorizar os outros motoristas. Após denúncias de testemunhas, o
veículo foi abordado na altura do km 550 da BR-324 na noite da
sexta-feira (7). Sérgio Aparecido afirmou que saiu de uma fábrica de
veículos em Camaçari a caminho de São de Paulo.
Para a PRF, ele também disse que sua intenção era
apenas a de assustar os outros motoristas da rodovia, mas em um segundo
momento afirmou para policiais de Amélia Rodrigues que utilizava a
máscara porque estava acompanhado de sua amante durante a viagem e não
queria ser identificado por outras pessoas.
No dia da prisão, o caminhoneiro não prestou
depoimento na delegacia de Amélia Rodrigues porque era feriado e na
unidade não existe delegado plantonista.
Fonte: Correio
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