29 de agosto de 2012

Ponto de Serra Preta comemora mais uma Festa de Vaqueiro

Público presente caiu consideravelmente, mas a essência da festa foi mantida
 
Tradição resiste no tempo em que a motocicleta substitui o cavalo
A XXIV Festa de Vaqueiro do Ponto de Serra Preta, que aconteceu nos dias 25 e 26 de agosto, perdeu parte do profissionalismo este ano. A característica da festa sempre foi um ano superar o outro em beleza e estrutura. Sadia concorrência fez do evento festivo uma das mais tradicionais da Bahia e sempre marcada com o índice elevado de público participante.

Ano passado mesmo, não se dava para circular pela cidade. Carros foram proibidos de entrar na cidade. Estacionamentos privados foram à solução. Era difícil circular pela cidade.

Já este ano, o público caiu consideravelmente. Não foi difícil estacionar o carro pelas ruas do Ponto, nem tão complicado circular pela festa. Muitos condenam a prefeitura como responsável da fraca estrutura, pois é a principal patrocinadora da festa. Funcionários de confiança do prefeito dizem que a seca impediu o prefeito em investir como anos anteriores. Outros jogam a responsabilidade para os organizadores, que pouco se dedicaram ao evento.

Mesmo assim, a essência da festa foi mantida. O público presente estava feliz e se divertia muito. Quem participou da festa paga no dia 25 adorou a participação do músico Canindé. O desfile de vaqueiro e a missa campal aconteceram como todos os anos. Para encerrar, o público aprovou o show da Banda Sela Vaqueira. “O povo do Ponto provou que é mais forte do que os políticos. É possível fazer a festa apenas com a força do povo”, alertou a ex-moradora do Ponto Adriana, que atualmente mora em Salvador.

Um comentário:

  1. Zelito Leite30 agosto, 2012

    A tradicional festa de vaqueiros do Ponto de Serra Preta aos poucos está se esvaindo, motivos não faltam, as dificuldades em manter os animais bem alimentados, treinados e os arreios apropriados para montaria são dispendiosos, os jovens preferem as motos e os veículos motorizados e sonorizados, portanto na contra mão da vida e rotina do homem que vive e sobrevive do campo, infelizmente é mais um espaço da nossa cultura secular indo embora.

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