1 de fevereiro de 2018

USP não é entidade assistencialista, diz novo reitor sobre ajuda a cotistas

"Somos péssimos administradores para manter residências estudantis", diz reitor
Para o novo reitor da USP (Universidade de São Paulo), Vahan Agopyan, não é tarefa das instituições de ensino superior se encarregar de funções como a oferta de infraestrutura para suprir as deficiências sociais dos alunos cotistas e de baixa renda e a gestão do HU (Hospital Universitário). 

"Somos péssimos administradores para manter residências estudantis, para fazer restaurantes ou para administrar auxílios de bolsas. Não é nossa especialidade. Nós não somos muito eficientes nisso", diz o reitor. "Precisamos discutir com os poderes públicos que não é a tarefa da universidade ser uma entidade assistencialista." 
Para ele, as universidades públicas brasileiras deveriam se responsabilizar apenas pelas tarefas de ensino e pesquisa –deixando de lado uma "função social" ao desenvolver "esquemas para dar apoio ao aluno".
Engenheiro, Agopyan tomou posse como reitor da USP na última segunda-feira (29). Ele deve permanecer no cargo até 2022, junto do novo vice-reitor, Antonio Carlos Hernandes. Eles assumem a reitoria de uma universidade com mais de 96 mil alunos –cerca de 60 mil deles de graduação e outros 30 mil de pós-graduação.

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