A 500 dias da Olimpíada do Rio de Janeiro, com as atenções voltadas para as obras de infraestrutura e locais de competição, a pressão ainda passa longe dos atletas e treinadores. Ela não irá demorar para aparecer. O vôlei, modalidade de mais sucesso nas últimas décadas, é parte fundamental do plano traçado para elevar o país a “potência”, ocupando o top 10 do quadro de medalhas.
Mas virar potência é algo ainda distante para o país, segundo José Roberto Guimarães, o único brasileiro com três ouros olímpicos na carreira – técnico da seleção masculina de vôlei em 1992 e da feminina em 2008 e 2012. “Só vamos evoluir no esporte quando tivermos uma educação de primeiro mundo”, disse. Ele falou sobre a preparação psicológica especial que está sendo feita com os atletas para lidar com a pressão – na tentativa de evitar frustrações como a do 7 a 1 na Copa do Mundo -, sobre o momento político do país para receber os Jogos e também sobre a perspectiva de medalhas do Brasil na competição. Para Zé Roberto, o Brasil vai evoluir esportivamente nos Jogos de 2016, mas ainda levará tempo para se tornar uma “potência olímpica”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.