8 de março de 2015

'É um erro sugerir que o racismo desapareceu', declara Barack Obama

Barack e Michele Obama, o ex-presidente George W. Bush e sua mulher, Laura, e o político John Lewis, que participou da marcha histórica na cidade, participam de cerimônia em Selma (Foto: AFP)
Barack e Michele Obama, o ex-presidente George W. Bush e sua mulher, Laura, e o político John Lewis, que foi um dos integrantes da marcha histórica na cidade, participam de cerimônia em Selma (Foto: AFP)

Presidente Barack Obama discursa em Selma, Alabama.  (Foto: Brendan Smialowski/AFP)
Presidente Barack Obama discursa em Selma, Alabama. (Foto: Brendan Smialowski/AFP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou neste sábado (7), na cidade de Selma, a coragem dos que há 50 anos lutaram para obter o direito de voto para todos, assinalando que a marcha contra o racismo "ainda não terminou."

"É um erro sugerir que o racismo desapareceu, que o trabalho realizado pelos homens e mulheres de Selma terminou. (...). Isto não é verdadeiro", declarou o presidente dos Estados Unidos no discurso realizado na pequena cidade do Alabama emblemática na luta pelos direitos civis.
"Neste momento, em 2015, 50 anos após Selma, há leis em nosso país desenhadas para tornar mais difícil que o povo vote", assinalou Obama ao discursar na famosa ponte onde a marcha foi brutalmente reprimida, há meio século.
Obama também disse que Selma é atualmente um lugar de inspiração para os cidadãos de todo o mundo que lutam pela liberdade.
"Das ruas de Túnis as de Maidan, na Ucrânia, esta geração de jovens pode se inspirar neste lugar, onde os mais fracos puderam mudar a maior potência do mundo e empurrar seus líderes a expandir as fronteiras da liberdade."

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