Luiz Alberto Figueiredo respondeu a crítica do governo israelense. Nesta quarta, Brasil chamou de volta ao país embaixador em Tel Aviv.
Em reação a declarações da chancelaria de Israel que minimizaram o peso do Brasil na diplomacia mundial, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta quinta-feira (24) que, se existe algum "anão diplomático", o Brasil não é um deles.
De acordo com o jornal "The Jerusalem Post", o porta-voz do ministério
das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, chamou o Brasil de
"anão diplomático", ao comentar a decisão brasileira de chamar o
embaixador para consultas por conta da escalada de violência na Faixa de
Gaza. Nos últimos 16 dias, pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses,
entre estes 29 soldados, morreram na ofensiva de Israel contra o grupo
islâmico Hamas.
O porta-voz, segundo a publicação, disse que a atitude do governo
brasileiro é "uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante
econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático".
"Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com
todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e
ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não
é um deles". Mas não contestamos o direito de Israel de se defender,
jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das
coisas", disse Figueiredo durante um evento em São Paulo registrado pela
rádio CBN.
Em entrevista à TV Globo, o chefe do Itamaraty disse que o Brasil
reconhece o direito de defesa de Israel, mas que as ações militares na
Faixa de Gaza devem ser feitas com "proporcionalidade". O ministro
criticou mortes de crianças e civis e as classificou como
"inaceitáveis".
Leia Mais no G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.